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Atualizado em 02/08/2023

AS ATIVIDADES LÚDICAS COMO UM DIFERENCIAL NA DIMINUIÇÃO DA AGRESSIVIDADE NO RECREIO

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As Atividades Lúdicas como um Diferencial na Diminuição da Agressividade no Recreio

 

Tema: Educação

Assunto: Intervalo com Atividades Lúdicas Dirigidas

Problemas

A escola tem vivenciado um aumento da agressividade e da violência nos diversos momentos, especialmente nos períodos de intervalo entre as atividades formais.

Objetivo

Apresentar a possibilidade de que os alunos aproveitem o intervalo de forma humanizado, através da integração social.

Propor um recreio lúdico dirigido é um momento de tornar o intervalo escolar (recreio) em um espaço agradável e desafiador para os alunos, com jogos, brincadeiras, oficinas, rodas cantadas, promovendo o exercício da criatividade por parte das crianças e da equipe técnica responsável por essas ações.

As atividades lúdico-recreativas deverão ser realizadas diariamente, junto aos alunos de 1ª a 4ª séries (ciclos I e II) do Ensino Fundamental.

O desenvolvimento deverá ser contínua em busca da concretização das metas,evitando as freqüentes rupturas e fragmentações do percurso, assegurando a continuidade do processo escolar.

Hipótese

O Recreio Dirigido desenvolve no aluno a iniciativa, a imaginação, o raciocínio, a memória, a atenção, a curiosidade, o interesse e os limites; proporcionando para os alunos um momento com tarefas prazerosas.

Cultiva o senso de responsabilidade individual, bem como coletiva em situações que pedem cooperação. Sua prioridade não deve somente proporcionar divertimento ou acalmar os ânimos, o ideal é que todas as atividades propostas tenham uma intenção educativa.

Justificativa

A justificativa da criação do projeto está pautada, no uso inadequado dos momentos de recreio. As crianças utilizam o período do recreio de forma desregrada, muitos ainda não são capazes de lidar com o tempo de forma construtiva e proveitosa.

Este estudo, tem por objetivo investigar a interferência das atividades lúdicas no sentido de diminuir a violência no recreio.

A escola tem vivenciado um aumento da agressividade e da violência, nos diversos momentos, especialmente nos períodos de intervalo entre as atividades formais. Isto pode estar ocorrendo, também, devido à falta de ações mais significativas, ou mesmo, pela falta de experiência com atividades que envolvam o espírito de colaboração e o respeito pela opinião do outro.

O recreio organizado, também chamado pedagógico, dirigido, surge, com o intuito de tornar este espaço-tempo ordenado, por meio de jogos dirigidos e com a participação de professores e alunos. O recreio organizado, o processo de aprendizagem não é interrompido, mas se torna constante, busca diminuir a violência, os acidentes, a indisciplina, a correria e a gritaria durante este período.

Caracterizado como um tempo escolar improdutivo, o recreio ainda é desvalorizado como tempo de produção de cultura, mas os usos do recreio pelos sujeitos escolares (alunos, professores, funcionários) revelam as necessidades e flexibilidades que este possui, não significando que o recreio não contenha apenas regras fixas e punições demarcadas. Assim, o recreio é tempo de múltiplas interações, jogos de interesses e de conflitos na escola, pois os sujeitos não perdem a sua capacidade de indignação, de produção de brincadeiras, ainda que a escola se movimente no sentido da repressão.

Ao criar o recreio, a escola não o fez sem objetivos, impondo-lhe determinadas regras para que este fosse também mais um elemento escolar que pudesse ser utilizado para atender seus anseios educativos. O recreio possui seu tempo bem delimitado: início–fim, demarcados pela sirene. Mas as crianças, (re)produtoras de práticas lúdicas conseguem fazer com que não haja somente um começo e um término desse tempo, transformam esse espaço num momento de correria, tumultos, brigas e violência.

Na hora do intervalo os alunos interagem com o mundo, permitindo que os mesmos vão aos poucos desvendando o mundo adulto; e para que isso ocorra com sucesso, é preciso que o conhecimento a ser construído através do brinquedo não seja descontextualizado do mundo real, ou seja, deve-se aproveitar as experiências de vida da criança e através dela, propor situações que possam unir o jogo, o brinquedo e a brincadeira à construção do conhecimento.

Vygotsky também é um importante teórico, pois em suas teses sustenta que:

Numa visão sociológica da questão disciplinar, poderíamos dizer que a essência da democracia estaria em substituir o respeito unilateral pelo respeito mútuo. Assim sendo, a formação do futuro cidadão, deverá ser baseada numa disciplina tendo como base à cooperação, rumo a autonomia. Neste sentido, Piaget ainda afirma que “a critica nasce da discussão, e só é possível entre iguais: portanto, só a cooperação realizará o que a coação intelectual é incapaz de realizar”. (PIAGET, 1996; p. 298-299).

Portanto, nas atividades, a criança tem a oportunidade de interagir com pessoas e objetos, liberar sua criatividade, explorar seus limites e adquirir repertórios comportamentais / afetivos de forma reforçadora e prazerosa.

Passando por tudo isto nas atividades escolares a criança passa por um processo de transformação interior, que é facilmente constatado dentro da sala de aula, onde a criança torna-se capaz de questionar mais, de não ter vergonha de ‘errar’, de saber perder um jogo e de saber esperar por sua vez.

Metodologia

Metodologia adotada será baseada em bibliografias.

A primeira etapa para a implantação do projeto será o levantamento de dados utilizando-se um questionário aberto, com os alunos.

1- O que você tem achado do recreio?
2- O que incomoda você no recreio?
3- De que você costuma brincar na hora do recreio?
4- Você tem brincado com colegas de outras turmas? Por quê?
5- Que brincadeiras ou jogos você gostaria que tivesse no recreio?
6- Você gostaria de aprender outras brincadeiras e jogos para a hora do recreio?

A etapa seguinte para enriquecer o projeto é ampliar a pesquisa com algumas atividades bem simples.

1- Entrevista com pais, avós e tias levantando brincadeiras e jogos de outras épocas, e fazendo uma tabela das brincadeiras mais conhecidas.
2- Aprendendo a brincar com as brincadeiras levantadas pela pesquisa. Convidar pais ou avós que possam estar presentes na hora do recreio para ensinar como se faz (confecção) ou como se brinca (regras).
3- Registro oral e escrito de cantigas e refrões que por acaso façam parte das brincadeiras resgatadas.
4- Introduzir musica no intervalo.
4- Organizar uma brinquedoteca, com ajuda dos alunos.
5- Introduzir o Cantinho da Leitura.

Organizando o novo recreio deve ter uma distribuição de tarefas para melhor organização das sugestões levantadas.

Desenvolvimento

Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento “total” do organismo (1952 p.7) :

Do ponto de vista biológico, organização é inseparável da adaptação: Eles são dois processos complementares de um único mecanismo, sendo que o primeiro é o aspecto interno do ciclo do qual a adaptação constitui o aspecto externo.

Ainda segundo Piaget (PULASKI, 1986), a adaptação é a essência do funcionamento intelectual, assim como a essência do funcionamento biológico. É uma das tendências básicas inerentes a todas as espécies. A outra tendência é a organização. Que constitui a habilidade de integrar as estruturas físicas e psicológicas em sistemas coerentes. Ainda segundo o autor, a adaptação acontece através da organização, e assim, o organismo discrimina entre a miríade de estímulos e sensações com os quais é bombardeado e as organiza em alguma forma de estrutura. Esse processo de adaptação é então realizado sob duas operações, a assimilação e a acomodação.

Em Vygotsky é clara a interatividade do sujeito com a cultura e como esta cultura vai produzindo o sujeito social. O sujeito é um efeito da cultura se queremos aproximar, pois que o psicólogo destaca o lugar das interações sociais como espaço privilegiado de construção de sentidos e, portanto, da linguagem como criação do sujeito, a linguagem torna-se o veículo da construção da subjetividade, “através dos outros, nos tornamos nós mesmos”.

O pensamento e a linguagem são a chave para a compreensão da natureza da consciência humana. As palavras, segundo Vygotsky, desempenham um papel central no desenvolvimento do pensamento e na evolução histórica da consciência como um todo.

O que as crianças podem fazer com assistência de outros, pode ser em algum sentido um indicativo ainda melhor do seu desenvolvimento mental do que o que elas podem fazer sozinhas.

Todo aprendizado é necessariamente mediado – e isso torna o papel do ensino e do professor mais ativo e determinante, Segundo Vygotsky, ao contrário, o primeiro contato da criança com novas atividades, habilidades ou informações deve ter a participação de um adulto. Ao internalizar um procedimento, a criança “se apropria” dele, tornando-o voluntário e independente

Ressalte a importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Para ele, a intervenção pedagógica provoca avanços que não ocorreriam espontaneamente. Ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança a atingir um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, “puxando” dela um novo conhecimento. O psicólogo considerava ainda que todo aprendizado amplia o universo mental do aluno. O ensino de um novo conteúdo não se resume à aquisição de uma habilidade ou de um conjunto de informações, mas amplia as estruturas cognitivas da criança. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico.

Para Paulo Freire, provocar mudança não bastam ferramentas adequadas, mas a paixão pela transformação, o que só é possível quando são mobilizados os sentimentos das pessoas. Por isso, os textos de Paulo Freire têm uma profunda preocupação estética. Ele tenta fazer ciência com poesia. “Che Guevara também acreditava nisso, e dizia que o verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor”, compara o especialista. Como cientista social, destaca-se sua incansável luta para explicar a realidade social e sua influência sobre a educação, despertando nas pessoas o desejo de transformá-la.

“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda”.

Para Freire, portanto, o professor deve ser capaz de vencer a arrogância e convocar os estudantes para a participação ativa das aulas, produzindo e adquirindo conhecimento com eles, permitindo que todos se tornem sujeitos de aprendizagem.

Freire argumenta que a auto-suficiência é incompatível com o diálogo. Os professores que não têm humildade, ou a perdem, não podem aproximar-se dos alunos. Não podem ser seus companheiros no que ele chama de “pronúncia de mundo”.

No livro “O Recreio na escola”, Lenea Gaelzer, diz que educar não é somente assegurar conhecimento, mas, principalmente, favorecer o desenvolvimento integral da personalidade do educando, tendo em vista a formação de um cidadão consciente, disciplinado e feliz.

O recreio não deve ser um período ocioso, ele deve ser planejado, realizado e avaliado em relação ao crescimento integral, á maturidade individual, a formação de hábitos sadios.

Fichtner observou que a inadequação do currículo escolar, no qual predominam ainda atividades puramente intelectuais, em detrimento de outras atividades praticas e criativas que permitiriam ao aluno aprender o seu mundo através da utilização de suas potencialidades corporais.

Os procedimentos adotados pelos professores são pobres quanto á estimulação sensorial e perceptomotriz da criança que, por sua própria condição sócio-famíliar, é carente de um repertório de experiências significativas para a aprendizagem e o desenvolvimento da personalidade.

Segundo Lino de Macedo, para as crianças o brincar e jogar são modos de aprender e se desenvolver. Não importa que não saibam disso. Ao fazerem essas atividades, elas vivem experiências fundamentais.

Através dos jogos e brincadeiras no recreio, as crianças aprendem a respeitar regras, dividir espaço e tempo das atividades, dialogar com os colegas e aprendem a cuidar de si e dos amigos.

Lino de Macedo diz que “Através do lúdico também se aprendem a brincar a divertir, que são qualidades da criança”. Quando brincamos de casinha ou de professor, construímos nossas hipóteses sobre estes conteúdos. A criança aprende e se desenvolve através dessas suposições e assim vão construindo sua personalidade.

Quando um programa de recreio direcionado for levado para escola, propiciará aos alunos um lazer produtivo sem correrias e gritarias pelo pátio, fazendo-os conhecer uma maneira nova de brincar estimulando a boa convivência e a socialização entre eles.

Para Tizuko Morchila Kishimoto, especialista em educação infantil, a criança necessita dos estímulos lúdicos, pois quando os jogos e as brincadeiras são desenvolvidas na criança, o jogo tem efeito positivo na esfera cognitiva, social e moral.

Sabemos que é possível ao ser humano adquirir e construir o saber brincando, pois aprendemos a conviver, a ganhar ou perder, a esperar nossa vez e lidamos melhor com possíveis frustrações.

Vários estudos comprovam que o desenvolvimento infantil é um processo que depende das experiências anteriores das crianças, do ambiente em que vive e de suas relações com esse ambiente. Deve-se considerá-la como um sujeito em desenvolvimento que explora as situações e fórmula significados, assumindo ações.

Para Huizinga, este pensador, é no jogo e pelo jogo que a civilização surge e se desenvolve. Mais do que isso, “o jogo é fato mais antigo que a cultura”. Dito de outra maneira, “a cultura surge sob a forma de jogo”. Para ele, o jogo é mais do que um fenômeno fisiológico ou um reflexo psicológico, o jogo “é uma função significante, isto é, encerra um determinado sentido”.

No jogo, verificam-se todas as características lúdicas: ordem, tensão, movimento, mudança, solenidade, ritmo e entusiasmo. Em que pese serem estas características marcadamente estéticas e em que pese o fato de que o jogo, enquanto tal, esteja posto para além do domínio do bem e do mal, “o elemento de tensão lhe confere um certo valor ético, na medida em que são postas à prova as qualidades do jogador: sua força e tenacidade, sua habilidade e coragem e, igualmente, suas capacidades espirituais, sua lealdade”. No jogo, não existe possibilidade para a manifestação de quaisquer ceticismos. Nele, o jogador, “apesar de seu ardente desejo de ganhar, deve sempre obedecer às regras do jogo”.

A rigor, pois, a civilização pode ser vista como um jogo, governado por certas regras, e a verdadeira civilização exige também o espírito esportivo, ou seja, a capacidade de jogar conforme as regras combinadas.

A recreação (lúdico) é uma ocorrência de todos os tempos, é parte integrante da vida de todo ser humano, mas também é um problema que surge e deve ser estudado e orientado como um dos aspectos fundamentais da estrutura social.

Huizinga, afirma que, “brincadeira e aprendizagem são consideradas ações com finalidades bastante diferentes e não podem habitar o mesmo espaço e tempo. Isto não está certo, o professor é quem cria oportunidades para que o Brincar aconteça, sem atrapalhar as aulas. São os recreios, os momentos livres”.

Referencial Teórico

•Lev Semionovitch Vygotsky

Vygotsky nasceu em 1896 na Bielo-Rússia,. Nasceu no mesmo ano que Piaget (coincidência?!), mas viveu muitíssimo menos, pois morreu de tuberculose em 1934, antes de completar 38 anos.

Vygotsky enfatizava o processo histórico-social e o papel da linguagem no desenvolvimento do indivíduo. Sua questão central é a aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediação.

Considera o aprendizado um processo externo e independente e que não se envolve ativamente no desenvolvimento da criança, e importante criar situações estímulos auxiliares ou “artificiais” e que podem ser alteradas pela ação humana.

•Jean Piaget

Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça, 1896 e faleceu em Genebra em 17 de setembro de 1980. Estudou a evolução do pensamento até a adolescência, procurando entender os mecanismos mentais que o indivíduo utiliza para captar o mundo.

A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo o momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa interação com o ambiente faz com que construa estrutura mentais e adquira maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-meio e essa interação acontece através de dois processos simultâneos: a organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao longo da vida.

•Paulo Reglus Neves Freire

Paulo Freire nasceu em 1921, no Recife, Pernambuco, faleceu em 02 de maio 1997, São Paulo.

Para Freire a participação do sujeito e a diversidade do mundo são os elementos fundamentais no processo educacional que permite a caracterização de uma abordagem democrática na educação. O processo de construção pedagógica do sujeito refere-se a uma ação de diálogo e uma conscientização que pode ser revertida a uma prática social. Uma prática educativa difundida na ação dialógica do sujeito implica na noção de cidadania democrática, pela quais os agentes são responsáveis, capazes de participar politicamente na sociedade.

•KISHIMOTO, Tizuko Morchida

Chefe do departamento de Metodologia de ensino e educação Comparada da Faculdade de Educação da USP, Coordenadora do Laboratório de Brinquedos e Materiais Pedagógicos da mesma instituição e Professora Livre Docente, responsável por cursos de pós graduação e especialização na área da Educação Infantil.

Realiza pesquisas e publica livros e artigos sobre Educação Infantil, brinquedos e brincadeiras.

•MACEDO,Lino de.

Graduado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São José do Rio Preto, Mestrado Psicologia Social e Experimental pela Universidade De São Paulo, doutorado em Ciências-Pscicologias pela USP com ênfase na teoria de Piaget. Atualmente é professor titular da USP. Atuando principalmente no Construtivismo, Educação, Jogos, Avaliação e Psicologia.

•Johan Huizinga

Professor e historiador holandês, especialista em línguas e literaturas hindus e estudioso das transformações culturais como da mentalidade medieval, e também da crise moral, intelectual e estética que acompanhou a crise política do período pré-nazista. Estudou nas universidades de Groningen e Leipzig e lecionou literatura em Haarlem, Groningen e Leiden. Reitor da Universidade de Leiden quando os alemães ocuparam os Países Baixos (1942), foi detido e confinado em De Steeg, perto de Arnhem, onde morreu. Conhecido por seus trabalhos sobre a última etapa da Idade Média, a Reforma e o Renascimento, durante sua atividade como intelectual construiu uma reputação por toda a Europa. Considerado o fundador da moderna história cultural, sua obra mais conhecida, é Homo Ludens (1938), onde propunha um novo modelo de civilização, sua principal contribuição social.

Referencial Bibliográfico

Obras conhecidas e não lidas.

•VYGOTSKY, L. – Pensamento e linguagem. SP, Martins Fontes, 1988.
•VYGOTSKY, Leontiev, Luria. – Psicologia e Pedagogia. Lisboa, Estampa, 1977.
• VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991. 4.ed..
•PIAGET, Jean. Para onde vai à educação? 7° ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.
•FREIRE, João B. Educação de corpo inteiro. Teoria e prática da Educação Física. São Paulo, Scipione, 1989.
•FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 43. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005, p. 66-7. Ibidem, p. 74.
•KISHIMOTO,Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993
•KISHIMOTO,Tizuko Morchida. O brincar e suas teorias.São Paulo: Pioneira1998
•MACEDO, Lino. – Aprender Com Jogos e Situação Problema. Artmed Editora. 1º Edição -2000
•MACEDO,Lino de – artigo; Revista Nova escola , São Paulo, 2008
•HUIZINGA,Johan .Homo Ludens: O Jogo Como Elemento Da Cultura. Perspectiva; 4 edição.

Autor: Marcia Ignacio Feitosa

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