O educador pode gerar grande discussão e participação, dos alunos com a geometria. O professor poderá construir a criação de um quadro de exposição, usando a técnica de recorte possibilitando a visualização com rápida identificação de formas geométricas,
Durante o processo de discussão o professor deverá observar que alguns alunos conseguiram visualizar o que esta sendo pedido em cada item da seqüência de ensino, porém, parte dos alunos não compreendem as formas sem auxílio dos exemplos reais.
Nesse momento, com o auxílio do professor da sala será realizadas intervenções com o objetivo de fornecer aos alunos informações que permitem a eles encontrar um caminho para identificação de formas em cada um dos exemplos. A técnica de recorte utilizada e discutida com os alunos facilitou a visão dos mesmos, demonstrando que é necessário representar de maneira concreta o que está sendo estudado.
Pensar matematicamente exige, desde cedo, um esforço de abstração, mas por sua vez, se faz necessário desvincular o pensamento de propósitos e intenções imediatas. Ensinar matemática é fazer ao aluno um convite à abstração de forma formativa e não somente de fixação. Além disso, é necessário que o professor seja um mentor seguro e com a sua empatia aflorada, para o desenvolvimento do aluno, que será o desenvolvimento do próprio professor (Giardinetto, 1999). Em outras palavras, o professor precisa ter uma metodologia que possibilite mediações progressivas entre os significados matemáticos e aqueles que o aluno domina. Podemos dizer que o professor é um vendedor e que o aluno é um cliente que precisa ser conquistado.
O professor precisa estar sempre em profundo desenvolvimento do seu intelecto, para assim, poder abrir as portas do conhecimento de seus alunos.
Autora: Professora Miguelina Araujo Camargo
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