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Atualizado em 22/05/2019

A Importância da Educação Ambiental nas Escolas

Educar as crianças sobre a preservação do meio ambiente é fundamental para o futuro. Descubra como a educação ambiental nas escolas pode ajudar a preservar nosso planeta. Leitura essencial para todos os educadores.

O mundo está chegando num ponto cada vez mais critico o aumento do consumo e exploração incontrolável de produtos e recursos naturais do planeta só agravam a vida na terra, deixando em dúvida o futuro.

Para reverter essas situações, precisamos pensar na educação ambiental, frisando a sustentabilidade ambiental, envolvendo todos os setores a sociedade: econômica, política, saúde, etc.

E se for exercida a educação ambiental frisando sustentabilidade Ambiental, proporcionando qualidade de vida, atendendo as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de gerações futuras.

Para resolver esse problema, toda sociedade precisa educar suas ações, estabelecer limites de consumo, e isso envolve não só os consumidores, mas também as empresas que devem desenvolver produtos ecologicamente corretas e com materiais que não agridem o meio ambiente.

Enfim, as mudanças aconteceram conseqüentemente depois que a sociedade (consumidora) terá que se adequar às novas necessidades. Pois a necessidades de agora garantirão o futuro do planeta para o presente e futuras gerações.

Portanto, à hora de realizar uma estratégica de desenvolvimento adotado é agora, novas habilidades e capacidade de domínio deve ser renovada sobre a natureza.

Assim, o objetivo principal deste artigo é implantar um sistema de educação ambiental baseado em dinâmicas lúdicas e bate papos onde “eles” poderão expor suas duvidas e idéias. Oferecendo meios aos jovens de vivenciarem experiências de aprendizagem fora das salas de aula. Através de visitas à empresas e projetos comunitários.

Com a perspectiva de que haja mudança de valores, assim como preconiza os fundamentos da Educação Ambiental, para que os alunos tenham a oportunidade de contribuir com a sociedade ao mesmo tempo em que adquirem este conhecimento útil e habilidade técnicas.

Atrelados ao objetivo principal deste artigo estão: a programação de eventos de conscientização para as comunidades; demonstrar como fazer uso dos recursos naturais sem gerar impacto ao ambiente; estimular a formação de grupos de conscientização para trabalhar a questão do impacto gerado pelos resíduos domiciliares a partir dos “3 R’s”; planejar atividades de educação ambiental a partir recursos renováveis; estimular a formação de grupos de discussão para o debate dos problemas ambientais locais; formar multiplicadores ambientais, sejam eles professores, alunos ou membros da comunidade.

Isso é possível porque o papel da educação ambiental é fundamental para efetivar mudanças e atitudes, comportamentos e procedimentos para jovens, crianças e comunidades.

De acordo com Sato (2004) o aprendizado ambiental é um componente vital, pois oferece motivos que levam os alunos se reconhecerem como parte integrante do meio em que vivem e faz pensar nas alternativas para soluções dos problemas ambientais e ajudar a manter os recursos para as futuras gerações.

A idéia de trabalhar o tema promovendo uma reflexão sobre papel de cada um da sociedade, deixando claro que as pessoas não são seres isolados, mas que dependem uns dos outros para viver. Com esse pensamento, também estudados os tipos de danos causados ao meio ambiente e as possíveis soluções para os problemas.

Referencial Teórico

A Educação Ambiental, segundo a lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, é um componente essencial e permanente da educação Nacional, devendo estar presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo formal e não-formal.

Por seu caráter humanista, holístico, interdisciplinar e participativo a Educação Ambiental pode contribuir muito para renovar o processo educativo, trazendo a permanente avaliação crítica, a adequação dos conteúdos à realidade local e o envolvimento dos educando em ações concretas de transformação desta realidade.

Metodologia dos 3 r’s: CITAÇÕES

  • Reduzir: consiste em tentarmos reduzir a quantidade que produzimos de lixo, como por exemplo, comprar produtos mais duráveis e evitar trocá-los por qualquer novidade no mercado.
  • Reutilizar: Procurar embalagens, por exemplo, que possam ser usadas mais de uma vez – como garrafas retornáveis de vidro. Ou quem sabe, criar novas utilidades para as que você não precisa mais.
  • Reciclar: o mais conhecido dos 3 R’s; consiste em transformar um produto-resíduo em outro, visando diminuir o consumo de matéria-prima extraída da natureza. (Futuro Professor-2010)

A Educação Ambiental (EA) é um tema cada vez mais tratado nas escolas brasileiras. Em algumas delas, há até certa carga horária destinada à conscientização ambiental dos alunos.Um dos enfoques desse tipo de educação deveria se pautar na Política ou Pedagogia dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar), porém, nem sempre esses três assuntos são tratados de maneira igualitária.              Na enciclopédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômico, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”. Podemos dizer que na pratica esse conceito representa promover a exploração de áreas ou de uso de recursos planetário (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e todas as biosferas que dele dependem para existir.

Algumas Estratégias de Ensino para a Prática da Educação Ambiental

Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade ambiental. Utiliza-se como laboratório, o metabolismo urbano e seus recursos naturais e físicos, iniciando pela escola, expandindo-se pela circunvizinhança e sucessivamente até a cidade, a região, o país, o continente e o planeta. A aprendizagem será mais efetiva se a atividade estiver adaptada às situações da vida real da cidade, ou do meio em que vivem aluno e professor.

Estratégia

Ocasião para Uso

Vantagens / Desvantagens

Discussão em classe (grande grupo)

Permite que os estudantes exponham suas opiniões oralmente a respeito de determinado problema.

Ajuda o estudante a compreender as questões, Desenvolve autoconfiança e expressão oral, Podem ocorrer  dificuldades  nos  alunos de  discussão.

Discussão em grupo (pequenos grupos com supervisor-professor).

Quando assuntos tratados polêmicos são tratados.

Estímulo ao desenvolvimento  de  relações positivas entre  alunos e professores.

Mutirão de idéias (atividades que envolvam pequenos grupos, 5 – 10 estudantes para apresentar soluções possíveis para um dado problema, todas as sugestões são  apontadas.  Tempo limite de 10  a 15 min.).

Deve ser usado como recurso para encorajar e estimular idéias voltadas à solução de certo problema.  O tempo deve ser utilizado para produzir as idéias e não para  avaliá-las.

Estímulo à criatividade, liberdade. Dificuldade em evitar avaliações ou julgamentos prematuros e em obter idéias originais.

Debate: requer a participação de  dois  grupos para apresentar idéias e  argumentos de pontos de vista  opostos.

Quando assuntos controvertidos  estão sendo discutidos e existam  propostas diferentes de soluções.

Permite o  desenvolvimento  das  habilidades de falar em  público e ordenar a    apresentação de fatos  e  idéias. Requer muito tempo de  reparação

Questionário: desenvolvimento de  um  conjunto de questões ordenadas  a ser  submetido a um determinado  público.

Usado para obter informações e/ou  amostragem de opinião das  pessoas  em relação à dada  questão.

Aplicado de forma  adequada, produz  excelentes resultados.Demanda muito tempo  e  experiência para  produzir  um  conjunto  ordenado de  questões  que cubram as  afirmações requeridas.

Reflexão: o oposto de mutirão de idéias. É fixado um tempo aos  estudantes para que sentem em  algum  lugar e pensem acerca de um  problema  específico.

Usado para encorajar o desenvolvimento de idéias em resposta a um problema. Tempo recomendado de 10 a 15 min.

Envolvimento de todos. Não pode ser avaliado diretamente.

Imitação: estimulam os estudantes a própria visão dos jornais, dos programas de rádio e Tv.

Os estudantes podem obter informações de sua escolha e leva-las para outros grupos. Dependendo das circunstâncias e do assunto a ser abordado, podem ser distribuídos na escola, aos pais e à comunidade.

Forma efetiva de aprendizagem e ação social.

Projeto: os alunos, supervisionados, planejam, executam, avaliam e redirecionam um projeto sobre um tema específico.

Realização de tarefas com objetivos a serem alcançados em longo prazo, com envolvimento da comunidade.

As pessoas recebem e executam o próprio trabalho, assim como podem diagnosticar falhas nos mesmos.

Exploração do ambiente local: prevê  a utilização/exploração dos  recursos  locais próximo para  estudos,  observações, caminhadas  etc.

Compreensão do metabolismo  local,  ou seja, complexa dos  processos  ambientais a sua volta.

Agradabilidade na execução, Grande participação de pessoas envolvidas.,Vivência de situações  concretas.,Requer planejamento  minucioso.

Noções Básicas em Educação Ambiental

Sistemas de vida

A educação ambiental enfatiza as regularidades, e busca manter o respeito pelos diferentes ecossistemas e culturas humanas da Terra. O dever de reconhecer as similaridades globais, enquanto se interagem efetivamente com as especificidades locais, é resumido no seguinte lema: Pensar globalmente, agir localmente.

Há três níveis ou sistemas distintos de existência:

Físico: planeta físico, atmosfera, hidrosfera (águas) e litosfera (rochas e solos), que seguem as leis da física e da química;

Biológico: a biosfera com todas as espécies da vida, que obedecem as leis da física, química, biologia e ecologia;

Social: o mundo das máquinas e construções criadas pelo homem, governos e economias, artes, religiões e culturas, que seguem leis da física, da química, da biologia, da ecologia e também leis criadas pelo homem.

Ciclos

O material necessário para a vida (água, oxigênio, carbono, nitrogênio, etc.) passa através de ciclos biogeoquímicos que mantêm a sua pureza e a sua disponibilidade para os seres vivos. O ser humano está apenas começando a planejar uma economia industrial complexa, moderna e de alta produtividade que assegura a necessidade de reciclagem no planeta. Nos ecossistemas, os organismos e o ambiente interagem promovendo trocas de materiais e energia através das cadeias alimentares e ciclos biogeoquímicos.

Materiais e Métodos

O trabalho foi desenvolvido em uma escola na cidade de Limeira/SP, o desenvolvimento das atividades foi em horário paralelo a aulas incluindo meu trabalho para as crianças participantes da escola da família.

Um dos materiais utilizados na escola a abordagem do tema “Cidadão conscientes”, o tema foi conscientizar as crianças ali presente, os jovens e pais.

Que envolveu leitura de textos sobre o respeito com natureza, apresentação de filmes sobre o aquecimento global, elaboração de peças teatral, plantio de arvores, confecções de cartazes sobre o tema.

A atividade do projeto trouxe efeitos muito positivos para os cidadãos, trazendo a conscientização dentro de casa com as mudanças comportamentais que são visíveis por todos os lados.

A abordagem da Autora Michele Sato, mostrou o desenvolvimento da consciência ambiental em nível temático como atividades artísticas, experiências praticas, atividades fora de sala de aula, produção de materiais locais, projetos ou qualquer outra atividades que conduza os cidadãos a serem reconhecidos como agentes ambientalistas.

Podemos dar as pessoas com a educação ambiental, meios e métodos para todos criarem um plano de ação em prol do planeta, com o conhecimento adquirido e praticas responsável, podemos criar a partir deste trabalho, novas pessoas engajadas nas questões de preservação em vários métodos de gestão ambiental.

Resultados e Discussão

O presente trabalho demonstrou a necessidade real da educação ambiental não somente para as crianças, mas para a população em geral.

O contexto abordado representou para as crianças e jovens, o entendimento das questões ambientais, mas também como controvérsia a dificuldade de implantar esses “conhecimentos” adquiridos na vida”real”, sendo que a pratica de educação ambiental visou não somente o planeta em seu todo, mas métodos simples de economia de recursos naturais em casa.

Os participantes como já foi frisado, demonstraram um grande estimulo no plantio das arvores, no desenvolvimento de ações e praticas lúdica, mas também informaram a grande dificuldade em implantar esses conhecimentos em suas vidas, seja no trabalho ou na própria residência.

Resumidamente o resultado atingiu uma media esperada de entendimento dos alunos, e o comprometimento de buscarem sempre alternativas para a sustentabilidade ambiental do planeta.

Considerações Finais

O projeto na escola foi um conjunto de expectativas futuras de grande sucesso, presente nos cotidianos cidadãos de todas as idades.

A prática da Educação Ambiental requer caminho bastante complexo, pois é preciso parar agora com a degradação do nosso planeta, assumindo que a função não é impor a ideologia da classe dominante nem negar seu papel na transformação social, mas sim seu papel na sociedade de morador do planeta.

A prática de educação ambiental mostra o caminho para o alcance da sustentabilidade de um povo.

Trabalhando o ideal ambiental nas crianças formará uma nova “remessa” de adultos prontos para restabelecer o equilíbrio do planeta.

Referencial Bibliográfico

BERNA, V. (2001). Como fazer a educação ambiental. São Paulo. Annablume.

BIZERRIL, M. (2001). O cerrado e a escola: analise da educação ambiental no ensino fundamental do Distrito Federal Brasília. Tese de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, UnB, 154p.

BURSZTYN, M. (Org.) (1993). Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo.

COLL, C.PALACIOS, J. e MARCHESI, A(1995) Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre. Artes Medicas.

DEMO, P. (1994). Política Social, educação e cidadania. Campinas. Papirus.

PHILIPPI, A.J.M e PELICIONI, C.F (2000) Educação Ambiental. Desenvolvimento de Cursos e Projetos. São Paulo.SIGNUS.

SATO, M. (2004). Educação Ambiental. São Carlos. Rima.

Autores:

Gisele Fernanda Soares – Faculdade de Administração e Artes de Limeira
Jerusha Mattos – Docente Faculdade de Administração e Artes de Limeira

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