Na escola, alguns sinais podem ser identificados como comportamentos indicadores de baixa visão, tais como: olhos lacrimejantes, tremor da pupila, franzir de testa e piscar com grande freqüência. O andar hesitante, o tropeçar constante, dificuldade para encontrar o sentido e direção de objetos, não conseguindo desviar-se deles, a aproximação dos objetos ao rosto, algum incômodo ou intolerância à claridade ou a sensibilidade excessiva a ela, também são fatores indicativos de algum prejuízo na função visual.Nesse caso existem algumas recomendações que podem ser seguidas pelo professor. Porém é importante conhecer o aluno com baixa visão, pois poderá apresentar grande oscilação da sua condição visual dependendo dos fatores naturais do ambiente ou de recursos oferecidos para o planejamento e a organização do trabalho pedagógico.
Oriente a criança para que reconheça os ambientes de sua escola, tais como a localização de cada sala, portas, janelas, cortinas, móveis, gavetas, brinquedos, entre outros. Explique cada um deles e permita que a criança com baixa visão manipule ou toque enquanto olha. Para um melhor reconhecimento, poderá utilizar pistas sonoras e olfativas para identificar os diferentes locais, internos e externos a sala de aula.Os colegas de classe devem ser informados sobre a condição visual da criança com baixa visão e a respeito da importância do uso de recursos ópticos ou não ópticos que auxiliam na execução das tarefas, tais como lupas, óculos, telescópios, materiais com fonte ampliada, condição de luminosidade do ambiente, aproximação de objetos, explicações verbais ao invés de apontar ou gesticular, entre outros.
– Uso de lápis 6B ou 3B, por serem bem escuros, ou caneta hidrográfica para a escrita;
– Desenhos contornados e bem destacados;
– As linhas do caderno devem ter distância ampliada e reforçadas. Num caderno comum, pode-se reforçar uma linha sim e outra não, já que as linhas claras não são percebidas com facilidade;
– A criança deve ocupar um lugar na primeira fila de carteiras, posicionada de modo que possa movimentar-se para chegar próximo ao quadro ou mudar de lugar conforme a incidência da iluminação e do que for mais confortável para enxergar;
– Estimule o aluno a olhar para aspectos como cor, forma e encoraje-o a tocar nos objetos enquanto olha, coordenando movimentos entre olho e mão;
– Uso de materiais e papel fosco para não refletir a claridade. Também orientar o uso de contraste claro e escuro entre objetos e seu fundo, com cores vibrantes e em destaque, como por exemplo, fundo azul e letras amarelas, fundo preto com letras brancas, azul, laranja, roxo;
– Utilizar lupas manuais ou de apoio, telescópios com aumento variável, luminárias com braços flexíveis que propicie maior conforto e eficiência na leitura. quando houver a prescrição de óculos, o professor deve observar e incentivar o uso dos mesmos;
– Permitir que a criança aproxime o objeto do rosto ou aproximar-se para ver algo no quadro ou na tevê. A proximidade do objeto com relação ao olho faz com que a imagem percebida seja almentada e, consequentemente, melhor identificada;
– Nos materiais escritos, deve haver o predomínio de letras maiúsculas em bastão ou uma uniformidade na fonte utilizada. É recomendada a fonte Arial com tamanho que poderá variar de 20 a 28, ou seja, ampliada de acordo com as necessidades da criança. Para isso o professor fará uma investigação sobre qual será o melhor tamanho. Usar entrelinha duplo e espaços, assim como estar atento quanto a cor, ao brilho do papel e ao contraste;
– Usar régua ou guia de leitura. A guia de leitura pode ser confeccionada com cartolina preta com uma abertura ao centro. Na medida em que o aluno vai lendo, a guia vai sendo deslocada para a linha de baixo, evitando que se perca durante a leitura;
– Possuir uma estante de leitura para apoiar os livros de modo que fiquem mais próximos da criança e ela não precise inclinar muito o corpo para aproximar o rosto durante a leitura. Geralmente essas estantes são feitas de madeira e possuem 3 inclinações com apoio para folhas e livros;
– Uso de jogos, de figuras grandes de revistas, rótulos e embalagens também são recursos que podem ser explorados de acordo com a funcionalidade visual;
– Controlar a luminosidade do ambiente conforme a necessidade do aluno, seja pela incidência de brilho nos objetos ou pela projeção de sombra no caderno. Em alguns casos é necessário uma maior claridade, enquanto que para outros, a presença de luz causa desconforto. No segundo caso o uso de bonés ou viseiras com abas poderá diminuir o desconforto.
BAIXAR ARQUIVO DOC
Boa noite.
Minha filha tem 4 anos. Ela sofre de hipermetropia e não consegue enchergar direito. Mesmo com o uso dos óculos. Como eu poderia ajudar no aprendizado dela?
Cursando o 7º período de pedagogia. Iniciei, hoje, monitoria em uma pública com uma criança no 1º ano, esta criança nunca foi a escola. As demais crianças já passaram pelo jardim I e II, este não sabe nem segurar o lápis. Como poderei iniciar este processo com ele? Não tenho preparo, mas quero muito ajudá-lo. Por onde iniciar?
Obrigada
Adorei a pagina, !!!
Amei a explicação! Tenho um filho com baixa visão ?
Amei explicação!
Tenho uma aluna com síndrome de down e com baixa visão.
Vou ate imprimir seu texto e guardado
Obrigada!